ARGENTINA

Coalizão de Macri lidera primárias legislativas

Presidente argentino durante votação das primárias legislativas (Foto: Twitter/@mauriciomacro)

No último domingo, 13, ocorreram as eleições primárias na Argentina para as eleições legislativas de 22 de outubro. A coalizão do atual presidente, Maurício Macri, lidera o placar no país. No entanto, a situação em Buenos Aires, onde a ex-presidente Cristina Kirchner concorre, é polêmica. Ela tenta uma vaga no Senado e é hoje a maior ameaça ao governo Macri. A participação eleitoral foi estimada em 74%.

As primárias servem para fechar as listas dos partidos para as eleições de 22 de outubro, quando os argentinos vão renovar metade da Câmara dos Deputados e um terço do Senado. Atualmente, Macri é minoritário no Congresso. As primárias também servem para medir a força da oposição. No sistema eleitoral argentino, o presidente é submetido a validações constantes: a cada dois anos ocorrem eleições e a economia depende de seus resultados.

Embora Cristina fosse candidata em Buenos Aires, ela é eleitora na província de Santa Cruz. Cristina não votou nas primárias e alegou que não participou porque não havia voos diretos para casa. No Twitter, desejou “boa jornada democrática” e compartilhou uma foto sua com o neto Néstor Ivan, sentado em seu colo.

Em Buenos Aires, com 95,68% das urnas apuradas, há o percentual de 34,21% da Cambiemos (coalizão de Macri) contra 34,10% da Unidad Ciudadana (de Kirchner). É possível acompanhar os números da eleição aqui. Segundo o jornal La Nacion, o secretário de assuntos políticos e institucionais do Ministério do Interior, Adrián Pérez, disse que houve um “empate técnico” entre Esteban Bullrich, do Cambiemos, e Cristina Kirchner, da Unidad Ciudadana. Ele defendeu a recontagem de votos em uma entrevista com a rádio La Red. A ex-presidente disse que haver uma recontagem é um vexame.

A volta de Cristina Kirchner à política é polêmica. Críticos lembram que uma vaga no Senado lhe daria imunidade nos vários casos de corrupção a que responde. Os casos de corrupção são alvos de críticas dos macristas. No entanto, o presidente Mauricio Macri também teve seu nome envolvido no escândalo do Panama Papers por ter sociedades offshores em paraísos fiscais. Cristina, por sua vez, critica o governo Macri, no qual a inflação disparou em 2016, o desemprego e a pobreza cresceram e a economia estagnou.La Nacion

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