LULA DENÚNCIA
MPF denuncia Lula por corrupção passiva
A denúncia seria um desdobramento da Operação Zelotes, que investiga a compra de medidas provisórias (Foto: Ricardo Stuckert)
Na última segunda-feira, 11, o Ministério Público Federal no Distrito Federal apresentou uma denúncia contra o ex-presidente Lula por corrupção passiva. A suspeita é que uma medida provisória que favoreceu o setor automotivo teria sido editada em troca de R$ 6 milhões para Lula e para seu chefe de gabinete. O dinheiro seria usado na campanha eleitoral do PT.
O ex-chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, os empresários Carlos Alberto de Oliveira Andrade (Grupo Caoa e Hyundai) e Paulo Ferraz Arantes (MMC – Mitsubishi), os lobistas Mauro Marcondes e Alexandre Paes dos Santos, e o ex-conselheiro do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), José Ricardo da Silva, também foram acusados neste caso.
Em novembro de 2009, Lula assinou a MP 471, que prorrogou os benefícios fiscais concedidos às montadoras instaladas nas regiões norte, nordeste e centro-oeste. Logo, os benefícios que se encerrariam em 2010 foram estendidos pela MP até o fim de 2015.
A denúncia seria um desdobramento da Operação Zelotes, que investiga a compra de medidas provisórias, além das irregularidades em decisões do Carf, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda que julga processos das empresas envolvendo questões tributárias.
Em nota, o Instituto Lula negou as acusações contra o ex-presidente. “Mais uma vez, membros do Ministério Público Federal abusam de suas prerrogativas legais para tentar constranger o ex-presidente Lula e manipulam o sistema judicial brasileiro para promover uma perseguição política que não pode mais ser disfarçada”, disse o instituto.
Carvalho também se defendeu da acusações. “O Brasil sabe que a MP estava no programa de governo do presidente Lula para o desenvolvimento do setor nas regiões centro-oeste e nordeste. Se na tramitação da MP no Congresso ou na interferência de algum lobista houve corrupção, não tenho nada a ver com isso. Se houve corrupção, foi no Congresso ou na atuação de lobistas. Enfrento esta situação com muita serenidade. É uma acusação sem provas”, disse ele, em entrevista à TV Globo.
Lula já acumula nove denúncias criminais desde 2016. Em julho, o juiz federal Sérgio Moro condenou o ex-presidente em um dos processos.DW/G1
Na última segunda-feira, 11, o Ministério Público Federal no Distrito Federal apresentou uma denúncia contra o ex-presidente Lula por corrupção passiva. A suspeita é que uma medida provisória que favoreceu o setor automotivo teria sido editada em troca de R$ 6 milhões para Lula e para seu chefe de gabinete. O dinheiro seria usado na campanha eleitoral do PT.
O ex-chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, os empresários Carlos Alberto de Oliveira Andrade (Grupo Caoa e Hyundai) e Paulo Ferraz Arantes (MMC – Mitsubishi), os lobistas Mauro Marcondes e Alexandre Paes dos Santos, e o ex-conselheiro do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), José Ricardo da Silva, também foram acusados neste caso.
Em novembro de 2009, Lula assinou a MP 471, que prorrogou os benefícios fiscais concedidos às montadoras instaladas nas regiões norte, nordeste e centro-oeste. Logo, os benefícios que se encerrariam em 2010 foram estendidos pela MP até o fim de 2015.
A denúncia seria um desdobramento da Operação Zelotes, que investiga a compra de medidas provisórias, além das irregularidades em decisões do Carf, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda que julga processos das empresas envolvendo questões tributárias.
Em nota, o Instituto Lula negou as acusações contra o ex-presidente. “Mais uma vez, membros do Ministério Público Federal abusam de suas prerrogativas legais para tentar constranger o ex-presidente Lula e manipulam o sistema judicial brasileiro para promover uma perseguição política que não pode mais ser disfarçada”, disse o instituto.
Carvalho também se defendeu da acusações. “O Brasil sabe que a MP estava no programa de governo do presidente Lula para o desenvolvimento do setor nas regiões centro-oeste e nordeste. Se na tramitação da MP no Congresso ou na interferência de algum lobista houve corrupção, não tenho nada a ver com isso. Se houve corrupção, foi no Congresso ou na atuação de lobistas. Enfrento esta situação com muita serenidade. É uma acusação sem provas”, disse ele, em entrevista à TV Globo.
Lula já acumula nove denúncias criminais desde 2016. Em julho, o juiz federal Sérgio Moro condenou o ex-presidente em um dos processos.DW/G1
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