AMÉRICA LATINA
Câncer de mama é o mais frequente em mulheres latino-americanas
EFE/Federico Anfitti
O câncer de mama é a principal causa de morte por tumores malignos nas mulheres e o mais diagnosticado na América Latina, com 152 mil casos por ano, dos quais 15% são detectados já em fases avançadas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A doença não entende de razões étnicas ou econômicas na hora de causar impacto, e cerca de 40 mil latino-americanas perdem a batalha contra a doença a cada ano.
A fase avançada ou metastática costuma significar que o câncer é incurável e obriga as mulheres a aprender a lidar com uma doença crônica e mudar de tratamento em diversas ocasiões, o que faz com que 64% das pacientes sofram de problemas emocionais.
Por isso, a farmacêutica Novartis iniciou a campanha “Sigamos abrindo portas”, que visa proporcionar estratégias às mulheres que enfrentam a doença nos seus períodos avançados, ajudando-as a aceitar que é crônica e a conviver com ela.
“O objetivo da campanha é lembrar a estas pacientes que não estão sós”, explicou Catia Duarte, diretora de Comunicações e Relações com Pacientes da Novartis Oncologia para a América Latina e o Canadá.
A iniciativa convida as pacientes e as pessoas encarregadas dos seus cuidados a “retomar o controle do tratamento, empoderá-las e contribuir com a melhora da sua qualidade de vida”, disse a companhia.
Tende-se a falar pouco sobre este estágio da doença, já que as campanhas e programas têm foco na prevenção ou deteção em fases iniciais.
A Novartis procura apresentar uma solução para estes pacientes “que, pela evolução da patologia, já não se beneficiam dos programas”.
De acordo com diversas pesquisas, na América Latina e no Caribe a incidência e as taxas de mortalidade de câncer de mama estão aumentando. Calcula-se que até 2030 elas possam superar os números atuais em até 65%, com 66 mil mortes e 224 mil novos casos por ano, dos quais pelo menos 17% serão diagnosticados já em períodos avançados e outros 30% evoluirão a estágios metastáticos após um primeiro tratamento.
O câncer de mama avançado apresenta muitos subtipos, como os tumores com receptores hormonais para estrogênio e progesterona, ou aqueles que não apresentam receptores hormonais de nenhum tipo, conhecidos como triplos negativos.
Um maior conhecimento da variedade de tumores faz com que as opções de tratamento para o câncer de mama incluam antiestrogênios, inibidores de aromatase, supressivos sobre a atividade ovariana, quimioterapia, imunoterapia ou outros tratamentos dirigidos.
O câncer de mama afeta 3 em cada 10 pessoas no mundo, e estima-se que 1 em cada 8 mulheres desenvolverão a doença durante sua vida.
Na América Latina, o de mama é o câncer mais frequente, representando um quarto (24,9%) dos casos em mulheres.
A incidência regional é de 47,2 mortes para cada 100 mil mulheres, mas em países do Cone Sul, principalmente Argentina e Uruguai, a taxa sobe para 71,2 e 69,7 mortes por 100 mil, respectivamente.
Outubro é o mês de conscientização na luta contra esta doença, cujo dia mundial é celebrado dia 19.EFE
EFE/Federico Anfitti
O câncer de mama é a principal causa de morte por tumores malignos nas mulheres e o mais diagnosticado na América Latina, com 152 mil casos por ano, dos quais 15% são detectados já em fases avançadas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A doença não entende de razões étnicas ou econômicas na hora de causar impacto, e cerca de 40 mil latino-americanas perdem a batalha contra a doença a cada ano.
A fase avançada ou metastática costuma significar que o câncer é incurável e obriga as mulheres a aprender a lidar com uma doença crônica e mudar de tratamento em diversas ocasiões, o que faz com que 64% das pacientes sofram de problemas emocionais.
Por isso, a farmacêutica Novartis iniciou a campanha “Sigamos abrindo portas”, que visa proporcionar estratégias às mulheres que enfrentam a doença nos seus períodos avançados, ajudando-as a aceitar que é crônica e a conviver com ela.
“O objetivo da campanha é lembrar a estas pacientes que não estão sós”, explicou Catia Duarte, diretora de Comunicações e Relações com Pacientes da Novartis Oncologia para a América Latina e o Canadá.
A iniciativa convida as pacientes e as pessoas encarregadas dos seus cuidados a “retomar o controle do tratamento, empoderá-las e contribuir com a melhora da sua qualidade de vida”, disse a companhia.
Tende-se a falar pouco sobre este estágio da doença, já que as campanhas e programas têm foco na prevenção ou deteção em fases iniciais.
A Novartis procura apresentar uma solução para estes pacientes “que, pela evolução da patologia, já não se beneficiam dos programas”.
De acordo com diversas pesquisas, na América Latina e no Caribe a incidência e as taxas de mortalidade de câncer de mama estão aumentando. Calcula-se que até 2030 elas possam superar os números atuais em até 65%, com 66 mil mortes e 224 mil novos casos por ano, dos quais pelo menos 17% serão diagnosticados já em períodos avançados e outros 30% evoluirão a estágios metastáticos após um primeiro tratamento.
O câncer de mama avançado apresenta muitos subtipos, como os tumores com receptores hormonais para estrogênio e progesterona, ou aqueles que não apresentam receptores hormonais de nenhum tipo, conhecidos como triplos negativos.
Um maior conhecimento da variedade de tumores faz com que as opções de tratamento para o câncer de mama incluam antiestrogênios, inibidores de aromatase, supressivos sobre a atividade ovariana, quimioterapia, imunoterapia ou outros tratamentos dirigidos.
O câncer de mama afeta 3 em cada 10 pessoas no mundo, e estima-se que 1 em cada 8 mulheres desenvolverão a doença durante sua vida.
Na América Latina, o de mama é o câncer mais frequente, representando um quarto (24,9%) dos casos em mulheres.
A incidência regional é de 47,2 mortes para cada 100 mil mulheres, mas em países do Cone Sul, principalmente Argentina e Uruguai, a taxa sobe para 71,2 e 69,7 mortes por 100 mil, respectivamente.
Outubro é o mês de conscientização na luta contra esta doença, cujo dia mundial é celebrado dia 19.EFE
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