CATALUNHA PRISÃO
Dois líderes separatistas catalães são presos por insurreição
Jordi Cuixart e Jórdi Sánchez são líderes das duas principais associações pró-independência da Catalunha (Fonte: Reprodução/Reuters)
A juíza Carmen Lamela, da Audiência Nacional da Espanha, determinou nesta segunda-feira, 16, a prisão preventiva dos líderes da Assembleia Nacional Catalã, Jórdi Sánchez, e do sindicato Òmnium Cultural, Jordi Cuixart, pelo crime de insurreição.
Os dois líderes das duas principais associações pró-independência da Catalunha são acusados de promover e incentivar uma manifestação popular para impedir, no dia 20 de setembro, uma operação de busca e apreensão das autoridades espanholas na sede da Secretaria de Economia da Catalunha.
A ação era uma das iniciativas do governo central para impedir o referendo sobre a independência realizado no dia 1º de outubro.
A prisão de Sánchez e Cuixart por insurreição foi decretada após pedido do Ministério Público da Espanha. Em seu despacho, a juíza afirmou que os dois líderes se mantiveram à frente de protestos “durante todo o dia”, “encorajando e dirigindo a ação dos manifestantes, incitando-os a permanecer no local e lhes dando ordens”.
A juíza justificou sua decisão apontando risco de reiteração de crime, “já que operam dentro de um grupo organizado de pessoas”, ressaltando ainda “alta probabilidade” de que os investigados possam ocultar, alterar ou destruir provas.
Carmen Lamela disse também que os separatistas enviaram mensagens nas redes sociais pedindo a participação da população para a “proteção” dos governantes regionais, utilizando palavras de ordem como “parem a Guarda Civil”.
“Todos estes fatos de caráter objetivo evidenciam que a atuação de ambos os investigados, apelando à resistência, era orientada a impedir a aplicação da lei”, afirmou ainda a juíza em seu despacho.EBC
A juíza Carmen Lamela, da Audiência Nacional da Espanha, determinou nesta segunda-feira, 16, a prisão preventiva dos líderes da Assembleia Nacional Catalã, Jórdi Sánchez, e do sindicato Òmnium Cultural, Jordi Cuixart, pelo crime de insurreição.
Os dois líderes das duas principais associações pró-independência da Catalunha são acusados de promover e incentivar uma manifestação popular para impedir, no dia 20 de setembro, uma operação de busca e apreensão das autoridades espanholas na sede da Secretaria de Economia da Catalunha.
A ação era uma das iniciativas do governo central para impedir o referendo sobre a independência realizado no dia 1º de outubro.
A prisão de Sánchez e Cuixart por insurreição foi decretada após pedido do Ministério Público da Espanha. Em seu despacho, a juíza afirmou que os dois líderes se mantiveram à frente de protestos “durante todo o dia”, “encorajando e dirigindo a ação dos manifestantes, incitando-os a permanecer no local e lhes dando ordens”.
A juíza justificou sua decisão apontando risco de reiteração de crime, “já que operam dentro de um grupo organizado de pessoas”, ressaltando ainda “alta probabilidade” de que os investigados possam ocultar, alterar ou destruir provas.
Carmen Lamela disse também que os separatistas enviaram mensagens nas redes sociais pedindo a participação da população para a “proteção” dos governantes regionais, utilizando palavras de ordem como “parem a Guarda Civil”.
“Todos estes fatos de caráter objetivo evidenciam que a atuação de ambos os investigados, apelando à resistência, era orientada a impedir a aplicação da lei”, afirmou ainda a juíza em seu despacho.EBC
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