SAÚDE VIDA LONGA

Mutação genética aumenta vida humana

Mutação foi encontrada em um grupo Amish, em Indiana, nos Estados Unidos (Foto: Wikipedia)

Uma mutação genética que aumenta a vida humana, deixando-a mais longeva, melhora o metabolismo e diminui o risco de diabetes foi encontrada em um grupo Amish de Indiana, nos Estados Unidos. Segundo os cientistas, as pessoas que têm essa variação podem viver dez anos a mais, morrendo, em média, com 85 anos.

O gene SERPINE1 é conhecido por produzir a proteína PAI-1, que promove o envelhecimento. As pessoas do grupo Amish Old Order que têm a variação genética, que surgiu há seis gerações, carregam apenas metade da quantidade normal da proteína.

Douglas Vaugham e sua equipe, da Universidade Norhwestern, em Chicaco, estudaram 177 pessoas Amish e encontraram 43 membros da comunidade com uma cópia da mutação genética. A partir daí, os pesquisadores analisaram o DNA de cada um, além de alguns sinais de envelhecimento e o comprimento dos telômeros, que ficam nas extremidades dos cromossomos e impedem o desgaste do material genético.

Além disso, os pesquisadores analisaram 221 mortos que, possivelmente, também tinham a mutação genética e por quanto tempo eles viveram. Além de viverem dez anos a mais, os estudos mostraram que os níveis de insulina eram 30% menor, com nenhuma das pessoas com a variação genética tendo desenvolvido diabetes. Enquanto isso, os telômeros eram mais compridos.

Com o resultado dos estudos, drogas que focam na proteína PAI-1já estão em desenvolvimento, inclusive para prevenir ou combater a calvície.O Globo

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