TECNOLOGIA FACEBOOK
Aplicativo do Facebook voltado para crianças gera debate
O aplicativo Messenger Kids coleta dados dos pais e das crianças (Foto: Facebook)
Semana passada, o Facebook apresentou uma novidade: um aplicativo voltado para crianças de até 13 anos. O Messenger Kids possibilita que elas troquem mensagens, mandem textos, vídeos, fotos, além de usar os filtros nas imagens.
O lançamento põe lenha na fogueira no debate sobre o quão nova é uma criança para usar aplicativos móveis e como os pais devem lidar com a tecnologia na vida familiar. Alguns pais já divergem em relação à quantidade de tempo que os filhos dedicam às telas.
“Eu sou uma usuária ávida da mídia social, mas eu não acho que meus filhos precisam de mais interação social. Eles precisam de tempo para processar toda a interação social e aprender a crescer e se transformar em pessoas maduras”, disse Matt Quirion, de Washington. Seus três filhos tem de 3 a 9 anos.
Apesar das políticas do Youtube, Instagram e Snapchat barrarem pessoas menores de 13 anos, não é difícil encontrar alguém com este perfil fazendo uso das redes. Poucas plataformas são desenvolvidas para as crianças e com a supervisão dos pais. Isso seria o diferencial do Messenger Kids.
Poucas empresas se aventuram nesse público-alvo, por causa da lei federal americana, conhecida como Coppa. A lei estabelece que a empresa precisa de consentimento verificável dos pais antes de coletar ou usar informações pessoais de crianças menores de 13 anos.
Segundo o Facebook, o objetivo do Messenger Kids é estabelecer um ambiente mais controlado para as atividades que acontecem nos smartphones e tablets. A empresa diz que passou meses conversando com grupos de pais e especialistas em comportamento de crianças. O aplicativo está de acordo com a Coppa.
Como funciona?
O Messenger Kids exige que um adulto com conta no Facebook faça um perfil do aplicativo para a criança. Ou seja, depois que o adulto entra em sua conta, ele cria o perfil da criança e decide com quem seu filho vai poder se conectar. Qualquer convite de amizade deve ser aprovado previamente pelos pais.
Segundo Loren Cheng, diretora de produto do Messenger Kids, o Facebook não vai usar os dados das crianças para fins de marketing e as contas das crianças não vão ser automaticamente convertidas em perfis no Facebook, quando elas completarem 13 anos.
Se o Messenger Kids se tornar popular, a empresa pode se beneficiar com aumento do engajamento na rede, além de obter dados sobre como as famílias interagem no Messenger.
Segundo a política de privacidade do Messenger Kids, o aplicativo coleta dados dos pais e das crianças. O aplicativo pode coletar textos, áudios e vídeos que as crianças enviam, assim como as informações sobre com quem as crianças interagem.The New York Times
Semana passada, o Facebook apresentou uma novidade: um aplicativo voltado para crianças de até 13 anos. O Messenger Kids possibilita que elas troquem mensagens, mandem textos, vídeos, fotos, além de usar os filtros nas imagens.
O lançamento põe lenha na fogueira no debate sobre o quão nova é uma criança para usar aplicativos móveis e como os pais devem lidar com a tecnologia na vida familiar. Alguns pais já divergem em relação à quantidade de tempo que os filhos dedicam às telas.
“Eu sou uma usuária ávida da mídia social, mas eu não acho que meus filhos precisam de mais interação social. Eles precisam de tempo para processar toda a interação social e aprender a crescer e se transformar em pessoas maduras”, disse Matt Quirion, de Washington. Seus três filhos tem de 3 a 9 anos.
Apesar das políticas do Youtube, Instagram e Snapchat barrarem pessoas menores de 13 anos, não é difícil encontrar alguém com este perfil fazendo uso das redes. Poucas plataformas são desenvolvidas para as crianças e com a supervisão dos pais. Isso seria o diferencial do Messenger Kids.
Poucas empresas se aventuram nesse público-alvo, por causa da lei federal americana, conhecida como Coppa. A lei estabelece que a empresa precisa de consentimento verificável dos pais antes de coletar ou usar informações pessoais de crianças menores de 13 anos.
Segundo o Facebook, o objetivo do Messenger Kids é estabelecer um ambiente mais controlado para as atividades que acontecem nos smartphones e tablets. A empresa diz que passou meses conversando com grupos de pais e especialistas em comportamento de crianças. O aplicativo está de acordo com a Coppa.
Como funciona?
O Messenger Kids exige que um adulto com conta no Facebook faça um perfil do aplicativo para a criança. Ou seja, depois que o adulto entra em sua conta, ele cria o perfil da criança e decide com quem seu filho vai poder se conectar. Qualquer convite de amizade deve ser aprovado previamente pelos pais.
Segundo Loren Cheng, diretora de produto do Messenger Kids, o Facebook não vai usar os dados das crianças para fins de marketing e as contas das crianças não vão ser automaticamente convertidas em perfis no Facebook, quando elas completarem 13 anos.
Se o Messenger Kids se tornar popular, a empresa pode se beneficiar com aumento do engajamento na rede, além de obter dados sobre como as famílias interagem no Messenger.
Segundo a política de privacidade do Messenger Kids, o aplicativo coleta dados dos pais e das crianças. O aplicativo pode coletar textos, áudios e vídeos que as crianças enviam, assim como as informações sobre com quem as crianças interagem.The New York Times
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