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Guiana e Brasil criam comitê bilateral para colaboração em área de saúde

Arquivo. EFE/Fernando Bizerra Jr.

Os ministros de Saúde da Guiana e do Brasil acordaram estabelecer um comitê bilateral para abordar o fortalecimento da colaboração em assuntos de serviços de saúde entre os dois países sul-americanos destinado, principalmente, à população que vive em áreas fronteiriças.

O ministro de Saúde Pública da Guiana, Volda Lawrence, disse neste sábado após se reunir com seu homólogo brasileiro, José Managaines Barros, que entre os temas discutidos na reunião está a colaboração com a Faculdade de Medicina do Brasil sobre antídotos, troca de informação entre laboratórios e sobre doenças tropicais.

"As pessoas que tiveram experiência no Brasil e obtiveram os conhecimentos necessários puderam retornar à Guiana e prestar serviços à nossa gente", disse Lawrence.

O ministro agradeceu, além disso, a vontade do Brasil de ajudar a Guiana na erradicação da asma.

O ministro de Saúde do Brasil comentou que a visita ajudará a avançar em vários pontos da agenda propostos por ambos países que melhorarão ainda mais a cooperação em assuntos relacionados com a saúde.

"Falamos de cooperação com relação ao antídoto para picadas de cobra e também sobre o atendimento aos cidadãos da Guiana no hospital Boa Vista", disse Barros.

Barros afirmou que o Brasil proporcionará à Guiana assistência para corrigir deficiências no sistema de saúde local, além de capacitação e cobertura básica de saúde.

Durante a reunião, ficou constatado que existe a necessidade, na zona fronteiriça, de reforçar o serviço de atendimento primário de saúde e a alfabetização sanitária a fim de garantir que as pessoas recebam a assistência adequada.

As conversas entre ambos funcionários ocorrem depois de uma declaração pública do Ministério de Saúde Pública da Guiana sobre o estabelecimento de uma possível associação com o Brasil para proporcionar melhores serviços de saúde para os residentes nas Regiões Oito e Nove.

O objetivo é que as pessoas que residem nas comunidades fronteiriças utilizem serviços de atendimento médico no Brasil ao invés de enfrentar horas de viagem para ter acesso ao atendimento médico em Georgetown.EFE

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