PAPA QUARESMA

Papa diz que Quaresma é para vencer "desconfiança, apatia e resignação"

EFE/Angelo Carconi

O papa Francisco abriu nesta Quarta-feira de Cinzas a Quaresma, tempo que disse ser propício para "para vencer os demônios da desconfiança, da apatia e da resignação".

Durante a homilia na Basílica de Santa Sabina, em Roma, ele alertou para os "demônios" que "cauterizam e paralisam a alma do povo fiel".

"Cada um de nós conhece as dificuldades que deve enfrentar. E é triste constatar, nas vicissitudes diárias, como se levantam vozes que, se aproveitando da amargura e da incerteza, nada mais sabem semear senão desconfiança", alertou.

Francisco disse que a Quaresma serve para "desmascarar estas e outras tentações e deixar que o nosso coração volte a bater conforme as palpitações do coração de Jesus".

"Para, deixa esta obrigação de viver de forma acelerada, que dispersa, divide e acaba por destruir o tempo da família, o tempo da amizade, o tempo dos filhos, o tempo dos avós, o tempo da gratuidade... o tempo de Deus", pediu.

O pontífice também fez críticas ao instantâneo, momentâneo e efêmero.

"Pare para olhar e contemplar", sugeriu.

O papa também pediu para que as pessoas prestem atenção nos rostos arrependidos de muitos que procuram remediar os seus erros e disparates e, a partir das suas misérias e amarguras, lutam por transformar as situações e seguir adiante".

Francisco pronunciou a homilia depois de uma procissão entre a Igreja de São Anselmo e a Basílica de Santa Sabina, no monte Aventino, na capital da Itália. Depois, procedeu o rito da imposição da cinza aos cardeais, membros do clero e fiéis presentes nesta cerimônia que marca o início da Quaresma, o tempo litúrgico de 40 dias que terminará na Quinta-Feira Santa, em 29 de março. EFE

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