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Rússia esteve por trás de ataque cibernético contra Ucrânia, segundo Londres

EFE/Ritchie B. Tongo

A Rússia esteve por trás de um ataque cibernético contra a Ucrânia no ano passado, que se estendeu à Europa, segundo denunciou nesta quinta-feira o secretário de Estado de Relações Exteriores do Reino Unido, Lord Ahmad.

O ataque, denominado NotPetya, tinha como alvos os setores financeiros, energético e do governo da Ucrânia, e foi desenvolvido para que afetasse também outros países europeus em junho de 2017, de acordo com Ahmad, responsável pela segurança cibernética britânica.

O secretário de Estado de Exteriores também disse aos meios de comunicação que a decisão do Reino Unido de identificar o Kremlin como responsável pelo ataque evidencia a importância de lembrar que o governo não tolerará uma "atividade cibernética maliciosa".

"O governo do Reino Unido julga que o governo russo, especificamente (o setor) militar, foi responsável pelo destrutivo ataque cibernético NotPetya em junho de 2017", reforçou.

"O ataque mostrou a indiferença pela soberania ucraniana. A sua liberação imprudente transtornou organizações em toda Europa e custou centenas de milhões de libras", salientou Ahmad, que pediu à Rússia que seja um membro responsável da comunidade internacional.

"O Reino Unido está identificando, buscando e respondendo à atividade cibernética maliciosa independentemente de onde se origina", acrescentou o secretário de Estado britânico.

O politico destacou ainda que o Reino Unido está comprometido a fortalecer a cooperação internacional para defender um "ciberespaço livre, aberto, pacífico e seguro".

Por sua vez, o ministro da Defesa britânico, Gavin Williamson, disse à imprensa que a Rússia prejudica a democracia ao ter infraestruturas importantes como alvos.EFE

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