SAÚDE SARAMPO

Casos de sarampo aumentam em 400% na Europa

A vacina contra o sarampo é muito eficiente (Foto: Pixabay)

No último ano, o sarampo se espalhou pela Europa, causando preocupação pelas baixas taxas de imunização contra doença. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) Europa, houve um aumento de 400% no continente durante 2017, com mais de 21 mil casos e 35 mortes.

Em 2016, houve um recorde de baixa da doença, com apenas 5.273 casos em todo o continente. “Cada nova pessoa com sarampo na Europa nos lembra de que crianças e adultos não vacinados, independente de onde vivem, estão sob risco de pegar a doença e de poder transmiti-la para outras pessoas”, diz Zsuzsanna Jakab, diretora regional da Europa da OMS. “Mais de 20 mil casos de sarampo e 35 mortes apenas em 2017 são uma tragédia que nós não podemos aceitar”.

A doença pode matar ou causar danos de longo prazo. Uma em cada mil crianças afetadas desenvolve encefalite, uma inflamação no cérebro que pode causar surdez ou dificuldade de aprendizagem.

A vacina contra o sarampo é muito eficiente. Segundo a OMS, houve grandes surtos no ano passado em 15 países da Europa. A Romênia foi a mais afetada com 5.562 casos, seguida da Itália com 5.006 e Ucrânia com 4.767 casos. Nestes países, houve declínio na cobertura de rotina de imunização, alguns grupos marginalizados sofreram com a menor cobertura. Além disso, houve interrupções no abastecimento da vacina ou problemas no sistema de vigilância da doença.

Outros países tiveram grandes surtos, como Grécia (967 casos), Alemanha (927 casos), Sérvia (702 casos), Tajiquistão (649 casos), França (520 casos), Rússia (408 casos), Bélgica (369 casos), Reino Unido (282 casos), Bulgária (167 casos), Espanha (152 casos), República Checa (146 casos) e Suíça (105 casos). Muitos deles estavam em declínio no final de 2017.

A confiança na vacina contra sarampo, caxumba e rubéola (MMR, na sigla em inglês) e na imunização em geral está sendo um problema na Europa e nos Estados Unidos depois das alegações desacreditadas do pesquisador Andrew Wakefield, que relacionou a vacina MMR com o desenvolvimento do autismo.The Guardian

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