CARGO NA ITÁLIA

Nomeação de ex-diretor da PF como adido em Roma seguiu rito especial

A nomeação de Segovia foi publicada no Diário Oficial na última quinta-feira, 1º (Fonte: Reprodução/Agência Brasil)

A nomeação do ex-diretor da Polícia Federal (PF) Fernando Segovia como adido em Roma, na Itália, seguiu um rito especial, com um processo que geralmente dura meses sendo encurtado para dois dias. A informação foi divulgada na segunda-feira, 5, pelo Ministério das Relações Exteriores.

De acordo com o ministério, o processo de nomeação de adidos precisa seguir as seguintes etapas: envio da Exposição de Motivos Interministerial (EMI); comunicar o Itamaraty, que deve comunicar a embaixada brasileira em Roma; resposta do governo italiano; resposta ser enviada à Casa Civil; nomeação.

O Itamaraty informou ainda que a nomeação de Segovia também desrespeitou regras internas da Polícia Federal. A Instrução Normativa 86 da PF diz que “o adido não pode ter exercido a função de Adido Policial Federal ou de Adido Adjunto nos três anos anteriores à indicação”. Como Segovia foi adido da PF na África do Sul até o ano passado, só poderia assumir outro cargo de adido a partir de 2020.

Fernando Segovia foi substituído por Rogério Galloro no cargo de diretor-geral da Polícia Federal na última terça-feira, 27. No dia seguinte, Temer informou em entrevista que o delegado assumiria o cargo de adido em Roma. A nomeação de Segovia foi publicada no Diário Oficial na última quinta-feira, 1º.G1

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