EXPORTAÇÃO EM RISCO
UE restringe importação de carne de frango do Brasil
O Brasil exportou, apenas em 2017, mais de 4,3 milhões de toneladas de carne de frango (Foto: Pixabay)
Ao todo, 20 frigoríficos brasileiros estão impedidos de exportar carne de frango para países da União Europeia (UE). A medida foi anunciada nesta quinta-feira, 19, após reunião do bloco europeu. A restrição, devido à suposta má qualidade do frango, já era esperada pelas autoridades brasileiras, que podem recorrer a Organização Mundial do Comércio (OMC).
O Brasil é líder mundial em exportação de frango. O país exportou, apenas em 2017, mais de 4,3 milhões de toneladas de carne de frango. A União Europeia é uma importante compradora, representando 7,5% das compras – cerca de 323 mil toneladas em 2017 – e 11% da receita. O receio, no entanto, vai além da restrição do bloco europeu.
Isso porque, segundo a superintendente de Relações Internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), Ligia Dutra, a decisão da UE pode influenciar outros países.
“Ainda que não seja o principal destino do frango brasileiro, a União Europeia é referência de regulação para o resto do mundo. Quando eles [países da UE] impõem uma norma sanitária, outros países podem seguir, e o risco é que a restrição afete mais mercados”, afirmou a superintendente em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo.G1
O Brasil exportou, apenas em 2017, mais de 4,3 milhões de toneladas de carne de frango (Foto: Pixabay)
Ao todo, 20 frigoríficos brasileiros estão impedidos de exportar carne de frango para países da União Europeia (UE). A medida foi anunciada nesta quinta-feira, 19, após reunião do bloco europeu. A restrição, devido à suposta má qualidade do frango, já era esperada pelas autoridades brasileiras, que podem recorrer a Organização Mundial do Comércio (OMC).
O Brasil é líder mundial em exportação de frango. O país exportou, apenas em 2017, mais de 4,3 milhões de toneladas de carne de frango. A União Europeia é uma importante compradora, representando 7,5% das compras – cerca de 323 mil toneladas em 2017 – e 11% da receita. O receio, no entanto, vai além da restrição do bloco europeu.
Isso porque, segundo a superintendente de Relações Internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), Ligia Dutra, a decisão da UE pode influenciar outros países.
“Ainda que não seja o principal destino do frango brasileiro, a União Europeia é referência de regulação para o resto do mundo. Quando eles [países da UE] impõem uma norma sanitária, outros países podem seguir, e o risco é que a restrição afete mais mercados”, afirmou a superintendente em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo.G1
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